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domingo, 4 de setembro de 2011

Enjoy: Yngwie Malmsteen - Part III



Finalizando, finalmente, o post sobre Malmsteen...

Nos anos 2000, Yngwie troca de gravadora e relança boa parte de seu catálogo. em 2000 é lançado War to End All Wars contando com o grande Mark Boals e John Macaluso dando um show na bateria. Com um bom trabalho de marketing, esse álbum alcançou boas colocações nas paradas americanas. O nome do álbum é uma referência à frase histórica utilizada na II Guerra Mundial.
Por conta das boas vendagens, Malmsteen é convidado a participar da turnê do álbum Magica do Dio resultando num giro pelo território americano. No meio da tour, Mark Boals deixa a baixa, sendo substituído por Jorn Lande, que também sai juntamente ao John Macaluso acarretando no cancelamento de diversos shows. Malmsteen, acredito ter uma raiz brasileira, não desistiu e recrutou o vocalista Doogie White para compor a War Tour que passou pela America, Asia e Europa em 2001 com grande sucesso.

Em 2002, é lançado Attack!! com Doogie White nos vocais e Derek Sherinian. Com uma qualidade incrível, Doogie White adiciona um toque old school ao neo-classical metal de Malmsteen e considero esse um excelente álbum do mestre.
Em 2003, Malmsteen se junta a Joe Satriani e Steve Vai e sai em tour para lançar o G3: Rocking in the Free World, sucesso de vendas e críticas.

Unleash the Fury é lançado em 2005, ainda com Doogie White nos vocais. Com algumas boas músicas, esse é o álbum de que eu menos gosto, bem aquém de seu antecessor.


Algum tempo de calmaria, mas é em 2008 que somos surpreendidos novamente com o lançamento do grandioso Perpetual Flame. Tim Ripper Owens, simplesmente, rouba a cena do e os holofotes ficam em sua direção. Vocal poderoso, feroz, agressivo, algo que você imagina em bandas com Judas Priest - ou até mais pesadas - é colocado na massa de neo-classical metal. O resultado, um álbum épico, impossível de se ouvir uma só vez. Perpetual Flame é o álbum que todo fã deseja encontrar de um artista após tantos anos de carreira e acredito que seja a prova de que Malmsteen pode se reinventar.

Para não deixar sua fama de "star" de lado, em 2011 Malmsteen lança Relentless. Uma colcha de retalhos, sobras de estúdio do álbum anterior e com uma mixagem terrível conseguiu surpreender até mesmo Tim Ripper (que alegou não saber do lançamento). Além de tocar guitarra, comandar as linhas de outros instrumentos, o virtuoso não se contentou e também mixou o álbum resultando num som de bateria oco e estranho - aliás todo o álbum tem um som muito estranho!

Enfim, apesar de sempre dar um "show" e implicar com algo quando pode, acredito que Malmsteen, ao longo de sua carreira, provou ser um dos guitarristas mais importantes da história. Conhecendo toda sua discografia me nego a dizer que ele faça a mesma coisa em todos os álbuns. Podemos ouvir a agressividade viking de álbuns como Marching Out e Rising Force; o neo-classical bem clássico em Trilogy; o toque comercial típico de Joe Lynn Turner em Odyssey; o neo-classical "sujo" em Eclipse;  o neo-classical "limpo" em Fire and Ice; o neo-classical épico com vocais dilacerantes no The Seventh Signs; a reunião da Grande Família em Inspiration; o neo-classical polido e bem feito em Facing the Animal; Malmsteen "Bachnini" em Concerto for Eletric Guitar; a perfeição neo-clássica em Alchemy; O old school em Attack!! e a ferocidade Ripper em Perpetual Flame. 
O fato de Malmsteen achar que faz parte da geração Y e estar sempre mudando seu line-up ajuda muito para não soar sempre igual num estilo que inventou, se consagrou e é copiado por muita gente por aí que o chama de repetitivo.
Sim, sou muito fã do cara. Pronto, falei. =)

 

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